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segunda-feira, 15 de novembro de 2010

NOTÍCIAS» Ciência e Meio Ambiente
Cientistas do Cern preveem descobertas sobre universo paralelo
20 de outubro de 2010 • 15h00






O Castor, que faz parte do LHC, foi um dos detectores que teve participação de brasileiros na criação.


À medida que o Grande Colisor de Hádrons (LHC) do Cern, nas proximidades de Genebra, opera com uma força maior, os cientistas falam cada vez mais sobre uma "Nova Física" no horizonte, que poderia mudar por completo os pontos de vista atuais sobre o universo e o seu funcionamento.

"Universos paralelos, formas desconhecidas de matéria, dimensões extras...Isso não é coisa de ficção científica barata, mas teoria física muito concreta que os cientistas tentam confirmar com o LHC e outros experimentos." Isso foi o que escreveram os integrantes do Grupo de Teoria do centro internacional de pesquisa no boletim direcionado aos funcionários do Cern este mês.

Enquanto as partículas se chocam no vasto complexo subterrâneo do LHC a energias cada vez maiores, os "extra bits do universo" - se é que eles existem como o previsto - poderão ser vistos no computador, afirmam os teóricos.

O otimismo é crescente entre as centenas de cientistas que trabalham no Cern, ao longo da fronteira entre França e Suíça, numa experiência de US$ 10 bilhões, que inicialmente apresentou problemas, mas este ano vem cumprindo suas metas.

Colisão de prótons
Em meados de outubro, disse o diretor-geral Rolf Heuer à equipe no último fim de semana, os prótons eram colididos ao longo do anel subterrâneo de 27 km a uma taxa de 5 milhões por segundo - duas semanas antes da data prevista para esse número.

No ano que vem, as colisões ocorrerão - se tudo continuar seguindo bem - a uma taxa que produzirá o que os físicos chamam de "femtobarn inverso", mais bem descrito como uma quantidade colossal de informações para a avaliação dos analistas.

As colisões recriam o que aconteceu numa minúscula fração de segundo após o Big Bang primordial, 13,7 bilhões de anos atrás, que gerou o universo que conhecemos hoje e tudo o que ele contém. Depois de séculos de observações cada vez mais sofisticadas da Terra, apenas 4% do universo é conhecido - porque o restante é formado, teoricamente, pelo que tem sido chamado de matéria escura e energia escura (que seriam invisíveis).

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A CASA DO PAI TEM MUITAS MORADAS!!!!!!!!!

sábado, 13 de novembro de 2010

O QUE NOS APAVORA É A NOSSA LUZ!!!!!!

A SABEDORIA DE UM HOMEM DE COR, DE UMA ALMA CHEIA DE CORES!!!!! UM HOMEM BRILHANTE!!!


*** NOSSO MEDO MAIS PROFUNDO NÃO É O DE SERMOS INADEQUADOS. NOSSO MEDO MAIS PROFUNDO É QUE SOMOS PODEROSOS ALÉM DE QUALQUER MEDIDA.

É A NOSSA LUZ, NÃO AS NOSSAS TREVAS, O QUE MAIS NOS APAVORA.

NÓS NOS PERGUNTAMOS: QUEM SOU EU PARA SER BRILHANTE, MARAVILHOSO, TALENTOSO E FABULOSO? NA REALIDADE, QUEM É VOCÊ PARA NÃO SER? VOCÊ É FILHO DO UNIVERSO. SE FAZER PEQUENO NÃO AJUDA O MUNDO. NÃO HÁ ILUMINAÇÃO EM SE ENCOLHER, PARA QUE OS OUTROS NÃO SE SINTAM INSEGUROS QUANDO ESTÃO PERTO DE VOCÊ.

NASCEMOS PARA MANIFESTAR A GLÓRIA DO UNIVERSO QUE ESTÁ DENTRO DE NÓS. NÃO ESTÁ APENAS EM UM DE NÓS: ESTÁ EM TODOS NÓS. E CONFORME DEIXAMOS NOSSA PRÓPRIA LUZ BRILHAR, INCONSCIENTEMENTE DAMOS ÀS OUTRAS PESSOAS PERMISSÃO PARA FAZER O MESMO. E CONFORME NOS LIBERTAMOS DO NOSSO MEDO, NOSSA PRESENÇA, AUTOMATICAMENTE, LIBERA OS OUTROS" *** NELSON MANDELA ***

domingo, 7 de novembro de 2010

REFORMA



O Prédio onde moro está passando por uma reforma na fachada. Ao sermos avisados do início das obras, não imaginávamos o transtorno ou melhor dizendo o inferno que íriamos adentrar.
Dante sentiria inveja!!!!

Andaimes, baldes, picaretas e homens pendurados, transitando suspensos em seus malabarismos, invadem sem nenhum pudor nossa rotina. Através das cortinas cerradas, vultos voando desafiam a gravidade causando-nos sustos a todo momento.

As paredes, janelas de vidro, móveis e particularmente nossas cabeças vibram com as batidas violentas desferidas para retirar o revestimento antigo. Como é difícil desfazer-nos daquilo que é antigo, que nos acostumamos mesmo estando tão feio...Fico pensando como seria mais cômodo deixar tudo como estava.

O caminho invisível que a poeira percorre, já que tudo está fechado, não impede que ela deite um manto espesso sobre cada objeto e no espaço entre eles. A vontade é dar um banho demorado em cada cantinho e colocar aquele perfume de casa limpa.

Agora multiplique tudo isso por dois e imagine o que estamos vivendo.

Mas o que tem me incomodado com maior intensidade é uma rede que vestiu o prédio de cima a baixo, para impedir que os detritos sejam arremessados longe. Geralmente quando estamos modificando algo e não tomamos o devido cuidado acabamos machucando aquele que está bem próximo da gente.

A tela ou rede não nos impede de vermos tudo do outro lado, mas não temos total nitidez. Ela filtra o vento, as cores, os pássaros que faziam festa na minha varanda e principalmente o meu olhar.

Preciso do céu com todo o azul que ele pode ser e da delícia de acompanhar o movimento das nuvens e experimentar a transitoriedade do tempo. Tudo passa!!!

Sinto falta da visita dos beija-flores e de ver a vida com todas as cores.

Às vezes o vento desloca a rede e consigo vislumbrar uma nesga do dia ou da noite e desejo o instante em que poderei sair dessa caverna platônica e poder ver e sentir o mundo real.

Uma tela diante de meus olhos...

O quê da minha história, da minha jornada ainda não consigo ver???

Qual o véu de ilusão que tenho que descerrar???

O que é real e o que é ilusão???

Reflexões que apontam a necessidade de uma obra na minha casa interior. Nada que impeça, paralelamente, uma reforma na fachada externa; como emagrecer, cortar e pintar o cabelo, fazer as unhas, um acessório colorido e um sorriso de esperança.

Não é nada fácil retirar os inúmeros véus de ilusão, mas cada um que consigo abandonar, mesmo atravessando quilos de poeira que lacrimejam meus olhos, apontam o caminho para uma vida mais plena e leve. Ruth janiques

domingo, 19 de setembro de 2010

Gratidão


Incrível o movimento da vida!!

Uma mesma situação nessa semana,fez-me sentir,antagonicamente,o peito oprimido e o coração grato por fazer parte da força poderosa do mundo espiritual.

Fiquei pensando no caminho longo e muitas vezes árduo que temos que percorrer para nos mantermos numa jornada de autoconhecimento e ascensão espiritual. Entendo porque tantas pessoas decidem cruzar os braços e ficar aprisionadas num mundo tão estreito e sem nenhuma tentativa de sair da zona de conforto que estabeleceram como proteção, dá trabalho ir em direção à sua própria verdade.

Falamos demais,nossas relações são vazias e geralmente estamos longe de alinharmos nossa vida à nossa alma.

A crença numa realidade "sólida" e materialista nos mergulha na ilusão de que tudo aquilo que vemos e controlamos é o que é real. Quimera de uma mente que aprendeu a acreditar que a percepção está limitada aos cinco sentidos.

Estamos sonhando um sonho.

Se conseguirmos transcender a esse domínio opressor poderemos contemplar outras realidades e vivermos verdadeiros milagres.E o tempo e o espaço revelarão uma abertura dimensional,autênticos portais que nos apontarão para possibilidades infinitas.

Mas essa transição só será feita através do coração, só a frequência do amor é capaz de expandir a consciência e silenciar a mente. Assim a ponte estará construída em direção ao Amor Infinito que é a única verdade.

Ultrapassar a ignorância, o ordinário e o desconhecimento nos colocará em estreito contacto com inúmeras experiências divinas e sagradas que darão um brilho renovado em nossas vidas.
Ruth Janiques

sábado, 18 de setembro de 2010

Passeio Socrático

“PASSEIO SOCRÁTICO”

Por Frei Beto.

Ao viajar pelo Oriente, mantive contatos com monges do Tibete, da Mongólia, do Japão e da China. Eram homens serenos, comedidos, recolhidos, e em paz nos seus mantos cor de açafrão…
Em outro dia, eu observava o movimento do Aeroporto de São Paulo: a sala de espera estava cheia de Executivos com telefones celulares, preocupados, ansiosos, geralmente comendo mais do que deviam. Com certeza, já haviam tomado o seu café da manhã em casa; mas, como a companhia aérea oferecia outro café, todos comiam vorazmente.
Aquilo me fez refletir: “Qual dos dois modelos vistos por mim, até aqui, realmente produz felicidade?”.
Passados alguns dias, encontrei Daniela, 10 anos, no elevador, às nove da manhã, e perguntei: “Não foi à aula?”. E ela me respondeu: “Não. Eu só tenho aula à tarde”. Comemorei: “Que bom! Isto significa, então, que, de manhã, você pode brincar, ou dormir até mais tarde!….”. “Não!”, retrucou-me ela, “tenho tanta coisa a fazer, de manhã…”. “Que tanta coisa?”, perguntei. “Aulas de inglês, de balé, de pintura, piscina”, e começou a elencar seu programa de garota robotizada…
Fiquei pensando: “Que pena! A Daniela não me disse: “Tenho aula de meditação”. Vê-se que estamos construindo super-homens e super-mulheres, totalmente equipados, mas, emocionalmente infantilizados.
Uma progressista cidade do interior de São Paulo tinha, em 1960, seis livrarias e uma academia de ginástica; hoje, tem sessenta academias de ginástica e três livrarias! Não tenho nada contra malhar o corpo… Mas, preocupo-me com a desproporção em relação à malhação do espírito. Acho ótimo, vamos todos morrer esbeltos. Alguns perguntaram “Como estava o defunto?”. E outros responderão: “Olha…, uma maravilha, não tinha uma celulite!”…
Mas, como fica a questão da subjetividade? Da espiritualidade? Da ociosidade amorosa?
Hoje, a palavra é virtualidade. Tudo é virtual. Trancado em seu quarto, em Brasília, um homem pode ter uma amiga íntima em Tóquio, sem nenhuma preocupação, porém, de conhecer o seu vizinho de prédio ou de quadra! Tudo é virtual. Somos místicos virtuais, religiosos virtuais, cidadãos virtuais. E somos também eticamente virtuais…
A palavra hoje é “entretenimento”. Domingo, então, é o dia nacional da imbecilização coletiva. Imbecil, o apresentador; imbecil, quem vai lá e se apresenta no palco; imbecil, quem perde a tarde diante da telinha… E como a publicidade não consegue vender felicidade, ela nos passa a ilusão de que felicidade é o resultado da soma de prazeres: “Se tomar este refrigerante, calçar este tênis, usar esta camisa, comprar este carro…, você chega lá!”.
O problema é que, em geral, “não se chega”! Pois, quem cede a tantas propagandas desenvolve, de tal maneira, o seu desejo, que acaba precisando de um analista, ou de remédios. E quem, ao contrário, resiste, aumenta a sua neurose.
O grande desafio é começar a ver o quanto é bom ser livre de todo esse condicionamento globalizante, neoliberal, consumista. Assim, pode-se viver melhor. Aliás, para uma boa saúde mental três requisitos são indispensáveis: a amizade, a autoestima e a ausência de estresse.
Mas há uma lógica religiosa no consumismo pós-moderno.. Na Idade Média, as cidades adquiriam status construindo uma catedral; hoje, no Brasil, constrói-se um Shopping Center. É curioso: a maioria dos Shoppings Centers tem linhas arquitetônicas de catedrais estilizadas; neles, não se pode ir de qualquer maneira, é preciso vestir roupa de “missa de domingo”. E ali dentro se sente uma sensação paradisíaca: não há mendigos, não há crianças de rua, não se vê sujeira pelas calçadas…
Entra-se naqueles claustros ao som do gregoriano pós-moderno: aquela musiquinha de esperar dentista. Observam-se vários nichos: capelas com os veneráveis objetos de consumo, acolitados por belas sacerdotisas. Quem pode comprar à vista, sente-se no reino dos céus. Mas, aquele que só pode comprar passando cheque pré-datado, ou a crédito, ou, ainda, entrando no “cheque especial”, se sente no purgatório. E pior: aquele que não pode comprar, certamente vai se sentir no inferno…
Felizmente, terminam todos na eucaristia pós-moderna, irmanados na mesma mesa, com o mesmo suco e o mesmo hambúrguer do McDonald…
Por tudo isto, costumo dizer aos balconistas que me cercam à porta das lojas, que estou, apenas, fazendo um “passeio socrático”.. E, diante de seus olhares espantados, explico: “Sócrates, filósofo grego, também gostava de descansar a cabeça percorrendo o centro comercial de Atenas. Quando vendedores como vocês o assediavam, ele respondia: Estou, apenas, observando quantas coisas existem e das quais não preciso para ser feliz!”.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

INDIO EM CHAMAS



In Memorian de Galdino Jesus dos Santos

As chamas de almas mortas
Se movem.
Mais um índio cai inerte
Envolto pelas flamas ignotas
De um desdenhar que perverte.
Almas que se ocultam entre chamas
Para destilar ódio, amargura, desdém
E, surdas, em suas tramas,
Não escutam um ser considerado ninguém.
Em meio àquelas labaredas, terminal
De sonhos, esperanças, calor...
De madrugada seca e infernal
Tudo vira tocha em macabro ardor.
Vislumbramos a solidão do deserto
Que há em todos nós, que navegamos
Em mar vermelho e incerto
De tubarões gélidos que encontramos.
Era um Pataxó que quisera ser
Mendigo de suas próprias heranças
Destronado que fora dos sonhos de ter
Suas matas, habitadas de lembranças.
Recebeu sua parte comendo o pão
Buscado sob mesas fartas,
O seu pedaço de chão:
Em chamas, à semelhança de suas matas.
(desconheço o autor)

sábado, 11 de setembro de 2010

A Serpente


Assim que chegamos, fomos imediatamente instaladas em bangalôs bonitos e confortáveis. Escolhemos as camas e distribuímos nossas malas por todos os cantos do quarto. Mais uma vez estávamos juntas e animadas com o que nos esperava nesse encontro. O riso livre e o barulho de todas falando ao mesmo tempo emoldurava aquele dia de expectativas.

Procurei uma cama encostada na parede e sentei-me observando o movimento dentro e a natureza que revelava-se através da porta aberta.

De repente, custei a acreditar no que meus olhos viam, uma enorme cobra adentrava sorrateira e silenciosamente. Ela era grande, branca com desenhos vermelhos e de uma beleza exuberante .

Nunca imaginei que algum dia fosse me render à perfeição estética de um ofídio, mas aquilo estava acontecendo exatamente alí e parecia que ninguém via. Como não sentia medo cheguei a pensar que ela tinha me petrificado com seu olhar, embora ainda tenha conseguido avisar minhas amigas de sua presença. Imediatamente ela deslizou para debaixo de uma das camas e todas riam da minha possivel brincadeira.

Fui arrancada da hipnose e da dúvida de minha sanidade com o pouso de uma ave pernalta na cabeceira de uma das camas a me observar. Admiradíssima e intrigada minha atenção voltou-se novamente para a cobra que agora serpenteava na minha direção. Aproximou-se, subiu ao meu lado, abriu a boca evidenciando poderosas presas e de dentro de sua garganta saiu um clarão rápido e intenso.

Foi um susto tão grande que acordei.
Ruth Janiques

sábado, 10 de julho de 2010

MULHERES IRMÃS



Ontem ao chegar em casa após uma semana de muito trabalho, minha alma suplicava por música relaxante, vento pra navegar em sonhos e uma rede na varanda com direito à contemplação do céu estrelado. Contrariando a sabedoria do meu ser, joguei-me no sofá diante da insípida televisão que maquiavélicamente invadiu o meu cansaço com notícias dolorosas que despertaram um sentimento de irmandade profundo.

Irmanada com todas as Mércias,Elizas,Isabelas,Marias e com as inúmeras mulheres que morrem diariamente por motivos passionais, me perguntava onde estaria o instinto de sobrevivência e o tão falado sexto sentido que poderia tê-las salvado de escolhas tão fatais. Que feridas íntimas alimentadas por uma cultura que oprime, empurram a mulher para o abismo de si mesma?

Muitas, ilusóriamente, não percebem como suas vidas são esculpidas pra que caminhem em direção ao predador, àquele que as fragilizam, que esgota suas energias e as tornam incapazes de fixar seus limites. E esse cego envolvimento fazem-nas domesticadas não sabendo mais voar como pássaros livres, alegres e com a percepção aguçada que pressente tempestades e armadilhas. Alvos frágeis, torturadas e silenciadas chegam aos consultórios com pedidos de socorro, afastadas do seu Deus interior, procurando abrigo no intelectualismo, no trabalho, na depressão ou então em relacionamentos ingenuamente fantasiados.

Que a minha lágrima não corra sózinha, mas possa se unir a muitas outras e formar um rio que nutrirá as sementes de uma nova consciência que acredito fazerem morada no útero de todas nós, capaz de despertar um jeito de ser mulher mais respeitoso, digno que resgate o direito de pensar, sentir, fazer e Ser.
Ruth Janiques

quarta-feira, 21 de abril de 2010

AMOR


" Ainda que eu falasse a lingua dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. Ainda que eu tivesse o dom de profecia e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência e ainda que tivesse toda a fé de maneira tal que transportasse os montes e não tivesse amor, nada seria."
Coríntios 13:12

Esse é nosso compromisso aqui. Ilusóriamente pensamos que sabemos amar, mas ainda não aprendemos essa lição.

domingo, 4 de abril de 2010

Domingo de Páscoa

Páscoa simboliza renascimento, vida nova.
Que nosso trabalho em direção á nós mesmos nos indique o caminho da alegria e da plenitude.
Que possamos descruxificar nosso Ser, sair da dor e descobrir que estamos aqui para sermos felizes e livres.

Uma Páscoa de Luz!!!!

domingo, 28 de março de 2010

Quem é o dragão??

Os contos de fada não ensinam às crianças que dragões existem. As crianças já sabem que dragões existem. Os contos de fada mostram às crianças que dragões podem ser derrotados." Chesterton


Nossa criança interior aprendeu essa lição com os contos de fada?
Quais são os dragões que teremos que vencer esta semana??

sábado, 27 de março de 2010

O que queria ISABELA?



Hoje pela manhã deparo-me com o resultado do julgamento dos Nardoni: CONDENADOS. Mas, eles não confessaram e inúmeras outras Isabelas inocentes estão morrendo a cada minuto, apenas, por pertencerem à famílias disfuncionais e emaranhadas em suas histórias doentias.

Um sentimento de dor profunda se instala no meu coração e fico tentando descobrir o amor em cada atitude desesperada dos personagens dessa tragédia.

Em todos nós,sem excessão,coabita um lado positivo e outro negativo da personalidade. Vivendo num mundo de polaridades,nossa consciência interna está separada em julgamentos de valores bons ou maus e assim nos identificamos com um lado e ilusóriamente pensamos que o outro lado está fora ou inexiste.

O que aconteceu com esse pai que não conseguiu honrar essa filha em sua vida e em sua nova família? Essa filha representava uma parte de si próprio e também uma parte da mãe e do amor que a gerou. Será que foi exatamente isso o que ele arremessou pela janela? Será que esse homem precisava interromper a vida que estava levando e sua escolha foi através da destruição de uma parte sua, imaculada e pura, para livrar-se de uma culpa feroz? Se ele tivesse dado um lugar em seu coração pra mãe dessa sua filha, com certeza Isabela estaria VIVA!!!

Segundo Bert Hellinger, psicoterapeuta alemão, os sistemas familiares são regidos por leis ou ordens que se violadas promovem um desequilíbrio no fluxo sadio das relações e dos membros que o compõe. Uma dessas ordens é a da precedência, ela se orienta pelo começo, aquele na hierarquia familiar que chega primeiro tem prioridade. Então, na constituição de um novo casamento, seria importantíssimo, o respeito e reconhecimento à familia anterior.

Parece que a madrasta de Isabela não conseguiu prezar essa lei. Quais seriam as pressões exercidas nessa mulher? O que ela traz de seu próprio sistema familiar? Será que ela também não quis romper com o destino pesado que tinha escolhido ao casar-se com esse homem? Como a sombra e a escuridão do seu ser foi alimentada pra que saísse de forma tão hedionda?

Bert Hellinger afirma de forma contundente que a mãe é quem dá a vida e também é quem leva o filho pra morte.

E a mãe de Isabela? É vítima? Vítima e algoz estão enredados na mesma teia. Quem realmente seria essa filha na vida dela?

Qual a sociedade que esse crime está inserido?
Durkheim define crime como uma ofensa à constituição coletiva e dá-se com mais frequência quando as normas e condutas impostas nesse momento já não são legítimas e se impõe uma alteração para novas regras e leis.

Quero acreditar que nada foi em vão e que toda essa dor possa também ser uma promessa de mudança moral e de uma afirmação da vida. Nenhum de nós pode negar o quanto nossa vida foi tocada por esses acontecimentos e acredito que seria útil perguntar-nos interiormente qual é a nossa participação nisso tudo? O que devo ver aqui como lição nessa minha jornada?

Terminando esse texto e ainda repleta de indagações, me vem a imagem de Isabela talvez num jardim bucólico olhando pra tudo e pra cada um. Agora é capaz de sorrir pois conseguiu retirar-se desse mundo de ilusão, desde muito tempo (mesmo dentro de tão pouca idade)queria partir e não sabia como fazer. Só não esperava que fosse exatamente seu pai quem iria dar a ela a experiência de ser amada incondicionalmente.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Flores de Luz



"Da mesma forma que Deus, em sua misericórdia, nos deu o alimento, também colocou entre as ervas do campo belas flores curativas para quando estivermos doente. Elas estão lá, estendendo a mão aos homens, naquelas horas negras do esquecimento, quando perderam a visão de sua Divindade e permitem que a nuvem do medo ou da dor obscureça ainda mais essa visão." Edward Bach




Dr.Edward Bach,foi um homem simples de alma iluminada que divulgou na década de 30 que as doenças surgem de um desequilíbrio no Eu interior e que as flores ajudam no despertar espiritual e na evolução para a cura. Após lançar-se corajosamente diante de uma medicina ortodoxa, aprimorou seus conhecimentos e a si próprio com o objetivo de trabalhar em função da missão de sua vida: diminuir o sofrimento das pessoas.

Após esse trabalho pioneiro, outras pesquisas surgiram e continuam a surgir com o aparecimento de muitos sistemas florais, como por exemplo os Florais da California, Florais Australianos, Florais de Saint Germain, Florais do Cerrado, Florais de Minas e outros. Somos nós é que ganhamos em saúde, autoconhecimento e paz interior.

domingo, 14 de março de 2010

Viva esse presente!

"Não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem, quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo mais do que o vosso vestido? Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta." Mateus 6:19-34




Parece que ainda vamos levar muito tempo para aprendermos a beber na fonte dessas palavras. Nossa consciência ainda está ancorada na ilusão da separação, estamos desconectados do sagrado da vida e como consequência vivemos numa busca desenfreada para encontrar fora aquilo que faz morada no interior de nosso Ser - a unidade, a luz e o amor.

Adiamos a vida porque estamos sempre algemados ao passado, a tudo que fizemos ou poderíamos ter feito ou então ao futuro, àquilo que ainda temos que realizar para viabilizar a segurança dos próximos caminhos. O maior desafio é viver o presente com todo o prazer que ele nos traz e assim descobrir que a oportunidade que nos encontramos é exatamente a que necessitamos para evoluir.

Acredito que o que impede de estarmos no aqui e agora, de experimentarmos tudo que temos que saborear e sentir e principalmente de escolher participar ativamente da sedução e maravilha de cada dia que surge, é o medo do desconhecido, do imprevisível. Mas nos privando daquilo que foge do nosso controle deixamos de explorar e celebrar a dança da vida com toda a intensidade que ela merece.

E se confiarmos não haverá perdas, apenas mudança. Então mergulhe nessa viagem!!!!

sábado, 13 de março de 2010

Tristeza Permitida - Martha Medeiros

Hoje relí uma mensagem da Martha Medeiros com a linda voz de Charles Aznavour ao fundo...Resolví postar neste sábado que amanheceu chovendo. Amanhã volto melhor...





Se eu disser pra você que hoje acordei triste, que foi difícil sair da cama, mesmo sabendo que o sol estava se exibindo lá fora e o céu convidava para a farra de viver, mesmo sabendo que havia muitas providências a tomar, acordei triste e tive preguiça de cumprir os rituais que faço sem nem prestar atenção no que estou sentindo, como tomar banho, colocar uma roupa, ir pro computador, sair pra compras e reuniões – se eu disser que foi assim, o que você me diz? Se eu lhe disser que hoje não foi um dia como os outros, que não encontrei energia nem pra sentir culpa pela minha letargia, que hoje levantei devagar e tarde e que não tive vontade de nada, você vai reagir como?

Você vai dizer “te anima” e me recomendar um antidepressivo, ou vai dizer que tem gente vivendo coisas muito mais graves do que eu (mesmo desconhecendo a razão da minha tristeza), vai dizer pra eu colocar uma roupa leve, ouvir uma música revigorante e voltar a ser aquela que sempre fui, velha de guerra.

Você vai fazer isso porque gosta de mim, mas também porque é mais um que não tolera a tristeza: nem a minha, nem a sua, nem a de ninguém. Tristeza é considerada uma anomalia do humor, uma doença contagiosa, que é melhor eliminar desde o primeiro sintoma. Não sorriu hoje? Medicamento. Sentiu uma vontade de chorar à toa? Gravíssimo, telefone já para o seu psiquiatra.

A verdade é que eu não acordei triste hoje, nem mesmo com uma suave melancolia, está tudo normal. Mas quando fico triste, também está tudo normal. Porque ficar triste é comum, é um sentimento tão legítimo quanto a alegria, é um registro de nossa sensibilidade, que ora gargalha em grupo, ora busca o silêncio e a solidão. Estar triste não é estar deprimido.

Depressão é coisa muito séria, contínua e complexa. Estar triste é estar atento a si próprio, é estar desapontado com alguém, com vários ou consigo mesmo, é estar um pouco cansado de certas repetições, é descobrir-se frágil num dia qualquer, sem uma razão aparente – as razões têm essa mania de serem discretas.

“Eu não sei o que meu corpo abriga/ nestas noites quentes de verão/ e não me importa que mil raios partam/ qualquer sentido vago da razão/ eu ando tão down...” Lembra da música? Cazuza ainda dizia, lá no meio dos versos, que pega mal sofrer. Pois é, pega mal. Melhor sair pra balada, melhor forçar um sorriso, melhor dizer que está tudo bem, melhor desamarrar a cara. “Não quero te ver triste assim”, sussurrava Roberto Carlos em meio a outra música. Todos cantam a tristeza, mas poucos a enfrentam de fato. Os esforços não são para compreendê-la, e sim para disfarçá-la, sufocá-la, ela que, humilde, só quer usufruir do seu direito de existir, de assegurar seu espaço nesta sociedade que exalta apenas o oba-oba e a verborragia, e que desconfia de quem está calado demais. Claro que é melhor ser alegre que ser triste (agora é Vinícius), mas melhor mesmo é ninguém privar você de sentir o que for. Em tempo: na maioria das vezes, é a gente mesmo que não se permite estar alguns degraus abaixo da euforia.

Tem dias que não estamos pra samba, pra rock, pra hip-hop, e nem pra isso devemos buscar pílulas mágicas para camuflar nossa introspecção, nem aceitar convites para festas em que nada temos para brindar. Que nos deixem quietos, que quietude é armazenamento de força e sabedoria, daqui a pouco a gente volta, a gente sempre volta, anunciando o fim de mais uma dor – até que venha a próxima, normais que somos.

domingo, 7 de março de 2010

Domingo...

Eu e o computador ainda somos desconhecidos. Vou ser honesta, não tenho muita paciência com essa fantástica máquina (tenho que admitir!), prefiro a vida ao vivo. Mas numa tentativa de atualização, tenho reservado as manhãs de domingo para navegar pela internet e me rendo à infinita gama de facilidades dessa realidade virtual.

Sou ecléctica e curiosa sobre diversos assuntos e me sinto uma aventureira garimpando preciosidades e descobrindo o elixir açucarado que sacia a ânsia de conhecer cada vez mais. E o blog veio como uma necessidade de repartir essas descobertas, já que minha filha que partilhava comigo esses achados está morando na Espanha e com meu filho não dá para dividir assuntos femininos, como por exemplo; os belíssimos sapatos, cheios de glamour da design Sarah Chofakian(www.sarahchofakian.com.br)






Vou declarar mais uma coisinha aqui em confissão: sempre olho para os sapatos das pessoas, acho que eles dizem muito ou tudo sobre a individualidade e a personalidade de quem usa. A escolha de um sapato vem sempre carregada de significados e simbolismos que revelam desejo, prazer ou muitas vezes fixação. Quantas histórias do nosso imaginário usaram e ainda usam os sapatos para revelar uma busca de identidade ou de felicidade.

Mas cá entre nós, se a Dorothy do Mágico de Oz, saisse para sua viagem mágica com um desses belos sapatos , tenho certeza que ela teria fortalecido sua confiança muito mais rápido e quem sabe não escolheria viajar pra outros mundos ao invés de voltar pra casa.

sábado, 6 de março de 2010

Chile - Gracias a la vida!!!

(foto Roberto Candia)

Após a comoção que o terremoto do Haití nos causou, estamos revivendo a dor através do Chile.

Tirando a manipulação de uma mídia que se alimenta de sofrimento, de miséria e de catástrofes para hipnotizar seus seguidores, o mergulho nas notícias e principalmente nas imagens reveladoras provoca uma experiência única de irmandade. Parece que as fronteiras que nos separam são diluídas e percebemos finalmente que somos todos um, irmãos e irmãs nesse planeta em transformação.

A mudança é a única resposta neste processo do qual participamos, e esta mudança vem comprovada científicamente através de Richard Gross, cientista da Nasa. Ele afirma que o terremoto do Chile, de magnitude 8,8 em 27 de fevereiro pode ter deslocado o eixo da Terra em cerca de 8 cm(3 polegadas), o que seria suficiente para reduzir a duração do dia. Não temos a real consciência do que significa esse deslocamento, mas sinto que é uma oportunidade de reescrever a própria vida. De sairmos do limbo que nossa própria espécie arrogante nos impõs e emergir em amadurecimento espiritual, em atitudes amorosas e respeito à vida.

São João da Cruz, um místico cristão, descreve em seus registros uma experiência que vivenciou, a "noite escura da alma", o momento em que saiu da escuridão para a luz.

Acredito que estamos passando, e o Chile também, por esse milagre do renascimento. Um despertar para o novo, a mesma trajetória da semente no solo que necessita morrer para germinar vida. Sei que não é fácil, mas a arte de viver é imprevisível na sua auto-organização. Muitos poderão achar que essa é uma visão poética diante de tantas evidências de destruição, mas confio que esse Planeta Azul se erguerá como uma fênix em direção a um santuário que um dia nós poderemos resgatar da utopia.(Ruth Janiques)

terça-feira, 2 de março de 2010

Escolhas...

"Sempre fazemos todas as escolhas para nossas vidas, tanto as boas como as más escolhas. Na verdade,ambas têm um mesmo objetivo e levam ao mesmo lugar. Em direção à expansão, ao aprendizado e ao crescimento." C. Torres e S. Zanquim







É hora de escolhermos e sustentarmos o bom,a beleza,a suavidade e o prazer em nossas vidas. Deixarmos o que é do passado no passado e ampliarmos nossa consciência em direção a um novo olhar para a existência e descobrir o sagrado de cada etapa do viver. Honrar e agradecer por cada experiência!!
(Ruth Janiques)

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Andorinhas


Todo entardecer produz efeitos surpreendentes na vida. É uma lástima que muitos de nós estejamos cegos diante dos encantos de um dia que se finda. Corremos frenéticamente atrás de tantas coisas que perdemos o essencial e muitas vezes a nós mesmos.

Na rede da varanda, embalada pelo vento e por um céu que se veste de noite, vejo uma revoada de andorinhas anunciando o retorno ao ninho. Com suas asas longas e pontiagudas, elas dançam com alegria e elegância desenhando no ar acrobacias extraordinárias.

Com o coração flutuando e vertendo paz, penso como a nossa alienação com relação à Natureza gera não só um comportamento descuidado e destrutivo para com o ambiente, como também muitos distúrbios comuns, como depressão e vícios. Pessoas desconectadas da sua verdadeira natureza,distantes do contato com a Terra viva,não conseguem preencher essa falta do Ser.

A saída, por mais simples que possa parecer, e é simples,é romper com um paradigma de milhares de anos que nos separa da totalidade da vida e começarmos a nos recordar que somos parte dela.

Os perigos iminentes que nos ameaçam,as notícias de catástofres(terremoto no Haiti, Chile, mortandade de peixes na Lagoa Rodrigo de Freitas no Rio de Janeiro, chuvas, calor e ventos desordenados...)ou a possível invasão de extraterrestres, não são as verdadeiras razões do perigo de extinção da vida na Terra, mas sim as nossas próprias decisões, nosso próprio estilo de vida e nossos relacionamentos.

Então, está em nossas mãos nos reconectarmos com a rede da vida,trabalharmos para a ampliação e aprofundamento da nossa consciência para que possamos sentir o vôo de um bando de andorinhas como uma bela mensagem do universo a nos despertar de um sono profundo. (Ruth Janiques)

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Avatar


Ontem fui assistir pela segunda vez o filme Avatar em 3D. E confirmei o meu
fascinio pelas imagens lindas e encantadoras daquele mundo mágico.

Como foi bom ver com os óculos 3D, Pandora tão perto da minha mão e ter a ilusão de poder tocar e abrir essa caixa que possui todos os dons e que dá a capacidade de superar qualquer adversidade com beleza e esperança.

Por um momento desejei um avatar para o nosso planeta Terra, um ser que viesse dos céus com poderes supraterrestres, mas que mantivesse uma profunda ligação com a Natureza e todas as suas criações.Um deus corajoso, guerreiro e de coração puro que lutasse pelo resgate de um mundo com significado, com respeito por todas as formas de vida, percebendo que são algo mais do que formas biológicas ou geológicas; todas elas contém consciência e espírito.

Imaginei também o avatar que mora dentro de nós. Aquela parte nossa tão desconhecida que a medida que curamos nossas vidas,desabrocha com força vital e sabedoria pra apontar um novo caminho, regenerador do sagrado de cada experiência e transformador das inúmeras limitações que nos fazem paralisar.

Que o nosso avatar saia das realidades virtuais e se faça vivo na nossa jornada!!!
(Ruth Janiques)

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Saudade de alguém que está longe...

(foto Bárbara Janiques)

"O valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade com que elas acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis e pessoas incomparáveis."
Fernando Pessoa